Mulheres Livres

Torne-se protagonista da sua própria vida.

Quem é a “mulher perfeita”?

Algumas décadas atrás, a referência de “mulher perfeita” era aquela que ficava apenas em casa, cuidando dos filhos, sem uma carreira profissional própria, vivendo de forma completamente dependente do marido, ao qual era submissa.

Esse modelo hoje parece uma peça de museu, completamente distante da nossa realidade, né?

Mas a verdade é que a expectativa da “mulher perfeita” se atualiza e continua existindo. Se revela discretamente nos comentários dos amigos, nas perguntas da família, nas reações dos parceiros. O roteiro pode não ser explícito, mas todo mundo o conhece.

A “mulher perfeita” de hoje continua sendo aquela que atende aos padrões de beleza como que sem fazer esforço algum. Come o que quiser e está sempre magra, não se importa com “futilidades” estéticas mas a pele está sempre impecável, o cabelo e as unhas bem feitos, nenhuma marca de expressão no rosto (no entanto, o Brasil é campeão em procedimentos estéticos).

Ela tem uma carreira bem-sucedida (mas nunca tanto quanto a do marido, que deve seguir sendo o provedor principal da casa), é ativa (pode até ir pro CrossFit, mas com cuidado pro corpo não ficar “masculino demais”) e dá conta de mil coisas ao mesmo tempo (a gente aplaude essa sobrecarga, passa um verniz por cima e parabeniza as mulheres por serem “versáteis”, “guerreiras”, “super mulheres”, enquanto esconde a exploração que essa expectativa realmente representa).

A “mulher perfeita” é parceira do marido, “pau pra toda obra”, encara o barzinho, a trilha, a cachoeira, a escalada, o churrasco, tudo na maior animação e disposição. Ela é inteligente, culta, sustenta conversas interessantes com os amigos do casal. Cuida dos filhos com desenvoltura e praticidade. Deus a livre de estar exausta, descabelada e irritada depois de lutar pra botar as crianças pra dormir! Ela precisa sair plena do quarto dos filhos, pegar uma taça de vinho e ir socializar com os outros adultos como se tivesse apenas saído para atender um telefonema.

Nos relacionamentos, a “mulher perfeita” não pode ter muitas demandas emocionais. Ela se mostra independente, descolada, tranquila, segura. Você nunca vai saber que ela está sendo negligenciada pelo parceiro, que se sente abandonada, sozinha, sobrecarregada, desvalorizada, abusada, nada disso. Revelar esses sentimentos faria essa mulher ser chamada de “ciumenta”, “grudenta”, “sentimental”, “exigente”, “insegura”, e ela tem pavor de ser vista dessa forma.

A opinião do parceiro é fundamental para todas as decisões que ela toma, mas ela não consegue expor as suas opiniões da mesma forma. Sem voz própria, incapaz de se comunicar honestamente com o parceiro para construir a relação que ela realmente deseja, muitas vezes ela sustenta a imagem do relacionamento perfeito para a família e os amigos, enquanto nos bastidores um abismo se forma entre as partes do casal.

Você deve conhecer várias “mulheres perfeitas”.
É possível que você seja uma “mulher perfeita”.

Eu fui, por muito tempo.

Mas mais cedo ou mais tarde, alguma coisa acontece e faz a gente perceber que a nossa vida está longe dessa “perfeição”, principalmente, a verdadeira felicidade. O preço que pagamos pela “perfeição é muito alto.

Pode ser que você se dê conta do quão dependente, emocional e/ou financeiramente, você se tornou do seu parceiro. Ao pensar nos seus sonhos, você só encontra os objetivos “do casal”, ou dos filhos, mas tem dificuldade em imaginar quais seriam as suas aspirações individuais.

Pode ser que você tenha se casado, passado por um divórcio e esteja sem saber como conduzir a própria vida e os relacionamentos a partir desse ponto. Pensar em começar do zero traz medo, incredulidade, frustração e apatia.

Pode ser que você ainda precise ter contato com um ex-parceiro em função dos filhos, e os velhos padrões ruins da relação continuem perturbando a sua vida mesmo depois que ela já acabou.

Ou pode ser que você esteja numa relação que já foi ótima, parecia perfeita, mas depois de um tempo perdeu a alegria e você não sabe como recuperá-la.

Pode ser que você tenha uma carreira satisfatória, mas nunca tenha conseguido dedicar tempo e atenção suficiente pra que ela realmente deslanchasse, estando ocupada com um milhão de outras tarefas relacionadas à casa, à família e outras funções.

Pode ser que você tenha investido tanto tempo construindo o corpo “perfeito”, a relação “perfeita”, a família “perfeita”, a carreira “perfeita”, com base na visão dos outros, e que nunca tenha parado pra se perguntar o que realmente te faz feliz e realizada.

Pode ser que você tenha dedicado tanto tempo cuidando de tudo e de todos que os seus próprios sonhos e objetivos acabaram ficando em segundo plano, eternamente adiados à espera da “hora certa” que nunca parece chegar.

O que fazer quando o “final de conto de fadas” que nos venderam não existe mais?
A gente joga fora o roteiro pronto, toma o papel e a caneta nas nossas mãos e escreve a nossa própria história.

Deixamos de tentar ser a “mulher perfeita” e passamos a ser mulheres LIVRES, verdadeiras protagonistas de nossas histórias.

Minha história

Se você olhasse para a minha vida há poucos anos, enxergaria muito do que a gente espera da “mulher perfeita”. Eu estava casada, tinha um filho, uma trajetória de sucesso na minha profissão, uma empresa que se tornou referência na sua área de atuação e uma carreira de atleta no CrossFit com projeção nacional.

Ao longo da minha vida eu sempre me identifiquei muito com padrões e características que a gente tende a associar com o universo masculino. Garra, atitude, perseverança, iniciativa, afirmação… uma energia “yang” mesmo. Num mundo que valoriza muito mais esses atributos do que aqueles que são atribuídos ao universo feminino, isso me abriu muitas portas. Nunca fui lida como fraca, submissa, passiva, a “mulherzinha” pejorativa. Sempre fui “mulherão”, “sem frescura”, “sem mimimi”…

Hoje eu sou uma mulher solteira, que vive com o filho, se desligou da empresa que havia criado, fez uma transição de carreira e participa bem menos do universo do CrossFit, das competições e títulos de antes.

Abrir mão de tanta coisa que simboliza “sucesso” na nossa sociedade foi um imenso desafio. Descumprir o roteiro da “mulher perfeita” causa estranhamento e rejeição em muita gente, que pode interpretar tantas das mudanças que aconteceram na minha vida como fracassos, perdas, “passos pra trás”.

No entanto, eu nunca estive tão feliz e realizada quanto estou hoje.

Para vencer as dificuldades, os medos, os julgamentos que vieram com todas essas transformações, eu contei e sigo contando com três recursos muito poderosos.

O primeiro sempre foi e sempre será o autoconhecimento, entender a mim mesma, minhas necessidades e essência é a base para o meu desenvolvimento.

O segundo é o coaching, que faz parte da minha vida há muito tempo e que me deu ferramentas para me conhecer ainda mais, me organizar, construir as melhores decisões para mim, estipular objetivos que realmente me inspiram a ir além, planejar e trilhar de forma eficiente e focada a minha nova jornada.

O terceiro foi e continua sendo o apoio de outras mulheres.

Eu, que até então me identificava tanto com o universo “masculino”, me vi sendo amparada, apoiada, estimulada e fortalecida por várias outras mulheres que faziam parte da minha rede de apoio. Percebi o quanto a rivalidade feminina, que o discurso popular tanto reforça, nos priva de um recurso poderosíssimo, que vem da amizade, do acolhimento e da troca com outras mulheres.

Quando as nossas experiências são partilhadas, quando a gente se permite sair do silêncio e dividir impressões, vivências e vulnerabildades com quem vive o mesmo que nós, quando a gente se une de verdade, o efeito transformador, de cura e de força que isso gera é impressionante.

Eu desejo ser parte da construção de um mundo mais justo, mais igualitário, menos julgador, sabotador e diminuidor para as mulheres. A forma que encontrei pra fazer isso foi reunir os três recursos que mais me ajudaram, o coaching e o apoio feminino, para seguir fortalecendo muitas outras mulheres depois de mim.

Nasceu dessa forma a Mentoria Mulheres Livres.

O programa Mulheres Livres é ideal para:

• Mulheres que desejam empreender, iniciar ou mudar os rumos de sua trajetória profissional, mas têm receios, dúvidas e não sabem por onde começar;

• Autônomas, empresárias, profissionais que almejam cargos de liderança ou resultados mais expressivos em seus empreendimentos, para conquistar a sua independência financeira e uma atuação profissional com mais propósito e realização pessoal;

• Mulheres que se sentem sobrecarregadas com as tarefas do dia-a-dia e não conseguem se organizar para conquistar os seus próprios objetivos sem negligenciar os filhos, a família e outras áreas da vida;

• Mulheres que se sentem infelizes, negligenciadas, tolhidas ou apáticas em seus relacionamentos, e não sabem o que podem fazer para passar a viver relações de carinho, cumplicidade, apoio mútuo, acolhimento, segurança, crescimento, entusiasmo e felicidade;

• Mulheres que se separaram e/ou venceram situações de abuso em relacionamentos anteriores, que sentem dificuldade em retomar a vida afetiva, com medo, incredulidade ou desânimo;

• Mulheres que conquistaram diversos objetivos, são lidas como mulheres de sucesso pelos seus pares, mas ainda se sentem insatisfeitas, não preenchidas, não realizadas, com vontade de dar passos ainda maiores na carreira e na vida;

• Mulheres que buscam um estilo de vida independente, com mais autoestima, autoconfiança e autenticidade.

Como funciona?

O processo é programado para durar cerca de 6 meses, com prazo máximo de 8 meses. Ele consiste em 12 sessões realizadas por chamada de vídeo, com duração de até 2h.

A metodologia é formatada para gerar autonomia, liberdade e autoconfiança para seguir em frente com sua vida e seus objetivos. Para atingir esse objetivo, começamos a mentoria com sessões semanais, depois a frequência passa a ser quinzenal, e ao final do processo ocorre um intervalo mensal.

Para aquelas que desejam continuar tendo suporte para construir decisões, solucionar questões e planejar sua vida conquistando seus objetivos de forma fluída, com menos oscilações entre picos de alto e baixo desempenho, é usual e muito construtivo seguir o acompanhamento com sessões mensais.